Aconteceu em Humaitá nesse domingo (23), às 8h30 a 1ª
Caminhada Passos Que Salvam realizada pelo Hospital de Câncer de Barretos em
prol ao diagnóstico precoce do Câncer Infanto-juvenil.
Foto: Heliabi
Duarte
Humaitá (AM)
- Pequenos atos podem mudar o mundo, hoje o povo de Humaitá demostrou que a
união de todos faz a diferença. Humaitá foi a primeira cidade do Amazonas a
promover a caminhada “Passos que Salvam Vidas” em prol do Hospital do Câncer de
Barretos. Teve 10 voluntários para organizar e planejar, pessoas incansáveis
que deixaram um pouco de lado as suas próprias vidas para se dedicarem a essa
causa.
Se fizeram presente os humaitaenses com as famílias
todos juntos para combater o câncer infanto-juvenil, Humaitá não estava sozinha
nesse caminhada, se uniu com 70 cidades de 5 estados que caminharam
simultaneamente em prol dessa causa. Em Barretos, a caminhada teve início às 9
horas.
Estavam na caminhada: O Comandante do 54 BIS Coronel
Márcio de Góes Alves e família, Dr. Robson e família, Delegado
Marcos Rezende e família, Família Tchê, Pastor Eber Duarte e família, prof. Léo,
família Lamana, Ver. Regi Trindade e família, Ver. Joel Guerra, família do Ver.
Lei Siqueira, o poeta Nã Batista e Família, Turna do Primeiro Período do Curso
de Educação Física da UEA, esses foram alguns presentes e através deles O
Portal Barrancas homenageia a todos que participaram dessa linda caminhada pela
vida. Todos que abraçaram essa causa demostraram com a união e coletividade
se faz um grande evento. O 54 BIS colaborou com a caminhada, deu apoio
logístico e no final a banda do 54 BIS presenteou a população com lindas
musicas.
Como sempre a Policia Militar se fez presente para
dar apoio e para segurança de todos.
No final da caminhada teve uma linda mesa com
frutas tropicais oferecida pelo Nei Rossato e família, o restaurante Frango na
Brasa recebeu a imprensa para o excelente almoço.
Tem como intuito de despertar a população para o
diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil e de divulgar a pais e
professores quais são os sinais e sintomas da doença, já que eles são
facilmente confundidos com os de outras enfermidades menos graves.
Além de disseminar a informação, a Caminhada Passos
que Salvam também possui uma ação prática e mais direta de combate ao câncer
infanto-juvenil: o kit com a camiseta, boné e um cadarço, no valor de R$ 25,00,
cada participante colaborou para arrecadar fundos para o tratamento de
pacientes no Hospital de Câncer Infanto-juvenil.
Ainda não foi fechado o valor arrecadado,mas o
coordenador Bosco nos informou que foram aproximadamente 1000 kits
vendidos a 25,00 cada.
“Esse foi o primeiro ano da caminhada “Passos que
Salvam” em Humaitá, no próximo ano vamos trabalhar mais para melhorar sempre”.
Bosco coordenador
Porque ajudar?
Somente em 2013, mais de 12 mil crianças serão
diagnosticadas no Brasil e destas apenas 50% delas receberão atendimentos.
Quando são atendidas, muitas crianças e adolescentes com câncer já chegam com a
doença em estágio avançado por diversos fatores: desinformação dos pais, medo
do diagnóstico e desinformação dos médicos. O diagnóstico precoce do câncer
infantil, muitas vezes, é prejudicado pela semelhança dos sinais e sintomas
desta patologia com doenças comuns na infância. Por outro lado, os
profissionais encontram dificuldade em fechar o diagnóstico, o que atrasa a
busca por serviços médicos especializados, por isso, o conhecimento do pediatra
acerca do câncer é determinante para o diagnóstico rápido e seguro.
Por isso, uma ação como a Caminhada Passos que
Salvam é muito importante. Uma vez que o sucesso do tratamento depende da
habilidade em detectar a doença quando ela ainda está no início, disseminar as
informações sobre prevenção e diagnóstico precoce para a população e para os profissionais
de saúde, é extremamente necessário para que a criança possa iniciar um
tratamento adequado em centros especializados. Estima-se que em torno de 70%
das crianças acometidas de câncer podem ser curadas e ter boa qualidade de vida
após o tratamento, desde que sejam diagnosticadas precocemente, tratadas em
centros especializados e com um tratamento menos agressivo.
Com informações do Hospital de Barretos
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