Sem Tetos continuam acampados no bairro São Sebastião, em Humaitá

Humaitá (AM) - Mais de duzentas famílias sem tetos continuam acampadas em uma área de aproximadamente 50 equitares, localizadas no bairro São Sebastião, em Humaitá, pertencente a uma família antiga do município. Segundo Lucival de Souza, um dos líderes do movimento, havia um acordo para a desapropriação da área, pela Prefeitura, o que até hoje, não aconteceu. De acordo com ele, “todos que estão participando do movimento não tem condições de comprar um pedaço de terra para construir sua casa, portanto, temos que encontrar uma solução para o problema”. O líder Lucival de Souza garante que todos precisam de um pedaço de terra Acusações Sobre a alegação de que entre os invasores estão pessoas que já possuem residência, Lucival de Souza garantiu que foi feito um minucioso levantamento, e todos aqueles que possuem terrenos ou casas, foram retirados da lista dos autores da reivindicação. Ele também afirmou que nenhum dos envolvidos no movimento está vendendo terreno, como algumas pessoas andam dizendo por ai.  Negociação   O representante dos sem tetos disse também que estão dispostos a negociar e encontrar uma solução para o problema. Ontem os líderes do movimento estiveram reunidos com representantes da Prefeitura e da Justiça. Hoje (12), novamente, líderes do movimento voltaram a conversar com o representantes da administração municipal. Objetivo O líder afirmou ainda, que todos estão dispostos a continuar acampados, até que seja encontrada uma solução para o problema. Com  relação à possibilidade de serem transferidos para outro local, Lucival de Souza disse que é possível, desde que todas as condições sejam atendidas e que haja garantias de que as famílias não serão prejudicadas. “Não queremos causar prejuízos a qualquer pessoa, sim, uma área para construir uma casa para morar”, lembrou. Casa para o filho Para a dona de casa Érica Rosicleide Gomes Floresta, 41 anos, que mora na rua Manicoré, a sua participação no movimento tem como único objetivo, conseguir um local onde os seus filhos possam construir um barraco. “Moramos em 10 pessoas em uma pequena casa, essa condição ruim tem que acabar. Se meus filhos conseguirem um espaço para construir será muito bom”, ressaltou. Redação: folhadamangaba.com