Os órgãos de
imprensa no Brasil não divulgam notícias relativas à atentado contra
policiais militares como faz quando um policial comete algum erro no
Exercício Regular da Profissão. Não ataca o meliante como faz com o policial;
não discute melhorias para o sistema de segurança pública; não se enaltece com
qualquer ação positiva do serviço policial, etc. E acima de tudo, o
policial atingido não tem o menor apoio dos integrantes dos Direitos Humanos,
os quais servem à defesa dos criminosos, menos aos familiares das vítimas da
violência, e aos vitimados. E muitas das vezes, o próprio Estado, o relega como
mercadoria de troca.
Os agentes
policiais, civis ou militares, federais ou estaduais, são os responsáveis pelo
exercício da atividade de segurança pública e necessitam dos meios e dos
instrumentos que sejam essenciais para a realização de suas atividades. Se
fazendo necessário que se tenha proteção por parte do Estado, contra qualquer
tipo de atentado à vida no exercício da função ou não, bem como, seus
familiares. O que já é sinalizado com a aprovação da PLC, nº 19 de 2015, um
avanço significativo.
A violência é
generalizada, mas a punição contra os marginais da lei, e do bom convívio
social, não! A justiça é pífia, cega e demorada! E o cidadão é
trancafiado em grades, sob vigilância de câmeras e muros com cercas elétricas,
reféns da impunidade, e dos conceitos que teimamos em disseminar nas páginas
dos jornais, país afora, e nos gabinetes políticos. Uma verdadeira parafernália
de distorções que afligem os profissionais em segurança, e toda a sociedade.
O Mapa da Violência de 2014, descreve um
crescimento de 112,2%, do ano de 2002/2012, somente no Amazonas, entre jovens. Só
em Manaus/AM, em 2012, tivemos 1.052 homicídios, alta de 0,6%; e de 2002/2012,
ficou em 113%, uma situação epidêmica, e fora de controle. A velocidade com
que a violência surge é assustadora, não dando tempo para que as Leis e as
políticas públicas, falhas e muitas das vezes, inexistentes, sirvam de remédio
para a diminuição da criminalidade praticadas por menores de idade.
Para engrossar
essa estatística, às 07:00h, do dia 24 de junho de 2015 (Quarta-feira), no
Bairro Cidade Nova, próximo à Agência da Caixa Econômica Federal, o ex-policial
militar, DANIEL GAMA, sofreu uma Tentativa de Assalto, por dois infratores,
menores de idade, que portavam
Arma Branca (Faca peixeira), por sorte sua, e também por deter o conhecimento
técnico em COMBATE COM FACAS (Operações Especiais), dotado do tirocínio
policial, reagiu e conseguiu desarmar os meliantes, e mesmo assim, foi atingido
no lado esquerdo do peito, de raspão, após esquivar-se do golpe. Fato
este não noticiado na imprensa amazonense, haja vista, ser um ex-policial
militar, ou seja, tratando-se de polícia alvejado, não lhes rende a notícia.
Como se vê, o
labutador do serviço diário contra a criminalidade, o policial, não está
seguro, nas mãos do Estado, imagine a população. Brincar de prender e
soltar, é uma brincadeira para pessoas inocentes e puras, que ainda, não sabem
dos reflexos para a vida cotidiana. Mas, brincar de prender e soltar,
por pessoas adultas, em nome do Estado, é uma violência contra o cidadão de
bem, encarcerado e vitimado pela ineficiência das políticas de segurança
pública de faz de conta, uma justiça realmente cega, capenga. Isso tudo
aliado à uma imprensa livre, insensata, com apenas direitos de informar, mas
sem compromisso com a sociedade e instituições estatais, com o patriotismo, e com
amor ao BRASIL!
Fonte: Edilany
Morais via O Humaythaense
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