A estudante Karina Fonseca da Silva de 17
anos faleceu as 13h15min de ontem (26) após seguidas entradas nos
hospitais de Parintins, com fortes dores no estomago, vômito e diarréia.
A jovem ingeriu cerca de quatro tucumãs na última
quinta-feira (22), que foram amadurecidos no carbureto (substancia é altamente
tóxica com cheiro desagradável altamente inflamável, utilizado em maçaricos
para soldar e na indústria química). Três pessoas da família da estudante ainda
estão internadas com os iguais sintomas.
A fruta foi comprada próximo a Feira Zezito
Assayag, localizada na rua Paraíba, no Bairro Itaúna I, pela doméstica Elis
Regina, mãe da jovem. De acordo com relatos da senhora Josy Augusta da Silva,
tia da vítima, o problema ocorreu após o consumo do produto na quinta-feira.
“Ela chegou da escola e veio merendar e já tinha pedido para comprarem o
tucumã. Em seguida, começou a passar mal vomitar uma coisa meio verde.
Levamos ao hospital ainda na quinta-feira. Ela foi
liberada no sábado. Passou o dia em casa no domingo e hoje de manhã
(segunda-feira) teve mais uma crise. Faleceu à tarde. “É muito revoltante o que
aconteceu com a minha sobrinha. Jovem e cheio de sonhos a realizar”, contou
Josy, tia da estudante.
Os familiares reclamam ainda que nos hospitais
Jofre Cohen e Padre Colombo, locais onde Karine deu entrada. Segundo eles, não
foi realizada a lavagem gastrointestinal, feita em paciente que ingerem veneno.
Segundo o prontuário médico, Karine teve parada
cardiorrespiratória, choque hipovolêmico (perda de sangue) e intoxicação
exógena. As crises resultaram na falência dos principais órgãos intestinais,
após ingestão acidental de carbono.
A morte da jovem, que estudava no Colégio Batista
de Parintins, repercutiu aos moradores e foi alvo de debates na Câmara de
Parintins. Os vereadores Cabeça (PMDB), Mateus Assayag (PSDB), Nelson Campos
(PRTB), Rildo Maia (PSD), Maildson Fonseca (PSDB) e Juliano Petro Velho (PDT)
lamentaram e cobraram apuração para o caso.
“Uma pessoa que faz uma prática assim e
revende um produto com uma substância dessas faz crime hediondo e merece ser
presa”, desabafou Cabeça na tribuna.
A vigilância sanitária de Parintins fez no final da
tarde fiscalização de emergência e recolheu todo e qualquer tipo de tucumã,
como forma de prevenir das baiúcas e box.
A reportagem apurou que até as 18h seis pessoas
deram entrada no Hospital Padre Colombo com sintomas parecidos. “Ano passado
registramos alguns casos com intoxicação de pessoas que ingeriram também
tucumãs.
Infelizmente neste caso de hoje a jovem faleceu”,
comentou um funcionária da Vigilância Epidemiológica que acompanha os casos no
Hospital e pediu anonimato.
Sangue coletada do corpo de Karina Fonseca serão
enviados a Manaus para na Clínica Lasem fazer o teste toxicológico e confirmar
a contaminação pelo carbureto.
///Hudson Lima
fonte: blogdafloresta
O Prefeito, vereadores, diretor do Hospital, secretario de saude, medico que atendeu o paciente, responsaveis diretos e indiretos de fiscalizaçao de mercadorias vendidas a populaçao sao todos responsaveis pela morte dessa garota. Venhao me dizer que ningguem sabe que esse material é usado para o amadurecimento de frutas no Brasil.
ResponderExcluirComo amadureçem as bananas que sao colhidas verdes e 2 dias depois ja estao amarela.
Tenha santa paciencia, so depois que alguem morre é que se toma providencia.
Ainda bem que os medicos Cubanos estao chegando, pois os medicos que sao formados com o dinheiro do governo em faculdades Publicas , depois so querem atender em hospitais particulares e clinicas dos mesmo.