Por: Chaguinha de Humaitá
HUMAITÁ (AM) – Moradores insatisfeitos com a situação crítica em que se encontra a Rua das Flores quebraram garrafas de vidro e jogaram em um buraco, como forma de protesto pelo estrago causado pelas caçambas da empresa ETAM que está executando a obra da orla Marítima do município. O impasse teve início por volta das 15h45min, e paralisou mais de quinze caçambas que não quiseram passar mais na via pública, alegando que os cacos de vidros poderiam cortar os pneus dos veículos e causar um prejuízo muito grande aos proprietários dos transportes contratados para a realização dos serviços basculantes em nossa cidade.
Motoristas juntaram-se em grupo para reclamarem da atitude tomada pelos moradores, alegando que os serviços serão paralisados e concluídos em no máximo três dias, o impasse teve que ser mediado pela polícia militar que compareceu ao local e liberou o trânsito novamente aos veículos pesados. Nenhum morador foi identificado como o autor da idéia, porém todos que estavam presentes disseram que não agüentam mais tanta lama e poeira dentro de suas casas, sem que nenhuma providência tenha sido tomada até então.
A Obra da Orla Marítima segue em ritmo acelerado e virando noite e dia para que, tudo possa ser concluído antes do final do mês de novembro, se tudo continuar como está, certamente o prazo será cumprido, porém a Rua das Flores deverá será reconstruída em diversos pontos desde a margem do Rio Madeira até o cruzamento com a Rua AKAR no bairro de São Cristovão.
O prefeito de Humaitá Dedei Lobo (PMDB), recentemente declarou que, tem conhecimento da situação caótica em que a Rua das Flores se encontra, e que iniciará a recuperação da rua assim que os serviços basculantes sejam concluídos em nossa orla, Dedei Lobo disse que teve que optar pela Rua das Flores, pois a outra via que poderia ser usada seria a avenida principal da cidade, a Rua 05 de Setembro, mais por ser uma via comercial, preferiu autorizar o escoamento pela Rua das Flores.
O prejuízo causado a Rua das Flores será sanado muito em breve, temos que entender que o progresso causa alguns contratempos, porém todos possíveis de ser devidamente reconstruído, esperamos que a prefeitura faça realmente sua parte, e não empurre com a barriga os serviços de recuperação. Estamos de olho e vamos cobrar como sempre fizemos por entender que o patrimônio público local é prioridade de todos.
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