sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ARTUR E HISSA : UM NAMORO QUE NÃO DEU CERTO



O vice-prefeito Hissa Abrahão postou  nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira uma  mensagem otimista em sua página no Facebook: "Bom dia e uma excelente quinta-feira!". Mas o dia encerrou ruim para ele, com o prefeito Artur Neto intimando-o a entregar o cargo de secretário de Infraestrutura,  e dizendo que sua pretensão de disputar o governo do Estado é "imatura".

Se aplica mais a Hissa a mensagem do dia anterior, também postada em sua página no Facebook:"Não podemos escolher o que a vida vai colocar à nossa frente, mas podemos escolher como agimos diante do que ela apresenta. O que vivemos hoje é fruto do que fizemos ontem. E o que viveremos amanhã será escrito agora. Lembre-se: você é o autor de sua própria história."

Hissa passa a ser protagonista do que ele planejou durante boa parte do seu mandato: disputar o governo do Estado. Ainda não é o final de uma história de luta pelo poder, mas inicia mal para o vice-prefeito, que sonhava com o apoio de Artur.

Ninguém pode obrigar Hissa a se licenciar do cargo de vice-prefeito. A legislação o impede apenas de assumir, ainda que interinamente, a vaga do titular nos  seis meses que antecederem a data da eleição. Mas sua posição dentro do governo fica delicada.  Se se negar a assumir pode ser acusado de improbidade - afinal, o vice-prefeito é pago para preencher a vaga do titular na ausência deste.

Artur também criou um problema para si mesmo. Ao chamar o vice prefeito de "imaturo", fica na difícil posição de não mais se ausentar de Manaus. Afinal, um "imaturo" não pode comandar, ainda que  temporariamente, a prefeitura de Manaus.

Mas é Hissa que terá que trabalhar para recompor a imagem, trincada pelo episódio desta quinta-feira. E sua situação pode ficar ainda mais delicada  à  medida que outras forças se aproximarem dele, numa soma de interesses em torno desse projeto de poder - que está custando algumas amizades e rompendo casamentos que se imaginou que durariam ao menos o tempo de um mandato.
SEM MISTURAR PÚBLICO COM PRIVADO

O governador Omar Aziz e o seu vice, José Melo, têm tido o bom senso de usar o  menos possivel e no que é absolutamente necessário as aeronaves do Estado. A preocupação é não repetir os excessos do governo anterior.

JOGO SUCESSÓRIO EM FASE DE ARRANJOS

A movimentação do jogo político entra numa fase oportuna, embora arriscada, para quem pretende “crescer e aparecer” aproveitando o processo sucessório. Nesse momento, os descontentes de cada lado são os alvos preferidos dos líderes em disputa pelo poder. Afinal, são eles que podem jogar pimenta no caldeirão fervente da política. Há pouco mais de um mês, surgiu o primeiro caso, com um dos primeiros aliados na carreira política do senador Eduardo Braga, o deputado Chico Preto, batendo forte no ex-amigo.

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Ontem veio a revanche de Braga, com um segundo personagem, o vice-prefeito Hissa Abrahão, descontente no grupo do prefeito Artur Neto, aparecendo como possível vice de Braga.
Até agora, Braga mantém silêncio às críticas de Chico Preto, mas Artur reagiu de imediato, disse que Hissa age com “imaturidade” e, se quiser ser candidato, deve deixar Seminf.

OMAR, ARTUR E MELO JUNTOS

Pouco foi comentado, mas a aproximação entre o prefeito Artur Neto e o governador Omar Aziz é maior do que se pensa e se estende além dos limites do município de Manaus. No fim de semana passado, Artur foi o  convidado do governador para o lançamento do programa Ronda no Bairro em Humaitá, na calha do rio Madeira, e do Projeto de Reflorestamento em Área de Intensa Pressão do Desmatamento no Sul do Amazonas, em Lábrea, no rio Purus. O vice José Melo formou o trio que pode caminhar junto na sucessão de Omar.
CABO MACIEL DÁ CUTUCADA EM BRAGA E AMAZONINO

Depois de ouvir um aparte do petista José Ricardo, quando falava a respeito do lançamento Ronda no Bairro em Humaitá e outras ações de segurança no interior, o deputado Cabo Maciel aproveitou para cutucar os governos de Amazonino e Eduardo Braga. “Me desculpem os ex-governadores, mas infelizmente a segurança pública ficou abandonada por 16 anos no Estado do Amazonas”.

GRATANTIA PARA PROJETOS NA REGIÃO

 Na reunião que teve com investidores da Potássio do Brasil, entre eles empresários canadenses a respeito da exploração da silvinita na região de Nova Olinda do Norte, o governador Omar Aziz deu toda garantia para a implantação do projeto de potássio no Amazonas. A jazida do AM é a terceira maior do mundo, só perdendo para a do Canadá e da Bielorrúsia.

 MÉRITO LEGISLATIVO

A cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Legislativo 2013, concedida anualmente pela Assembleia Legislativa por indicação dos deputados estaduais, não mereceu a atenção dos demais poderes constituídos. Nem o prefeito Artur Neto, nem o governador Omar Aziz, nem o presidente Ari Moutinho, do TJAM; nem representantes dos mesmos. Mas o presidente Josué Neto não se abalou. Conduziu a cerimônia com serenidade, diante de um auditório lotado.

Marilene Correa e Washington Régis na mira do TCE

Na sessão do Tribunal de Contas do Estado desta segunda-feira, 16, estão na pauta recurso de revisão da ex-reitora da Universidade do Estado do Amazonas, Marilene Correa e dois processos contra o ex-prefeito de Manacapuru, Washington Régis.

GRANA DO POVO

o  joão Pedro (PT) diz que é  favorável ao fim do financiamento privado às campanhas eleitorais para, segundo ele, equilibrar a disputa entre candidatos. No entanto, quem vai se dar mal é o contribuinte, que já paga carga tributária enorme e vai ter que patrocinar campanha de políticos.

FORA, BANDIDOS

O deputado Alcimar Maciel (PR) está fulo da vida com possibilidade de que dois presos de alta periculosidade sejam devolvido ao Amazonas pelo Estado do Rio Grande do Norte por falta de documentação para permanência ali. Diz Maciel que a culpa disso é da Sejus/AM.

CLASSE DESUNIDA, PARTIDO PLURAL

A democracia do PT, que nunca foi de muita fé, está cada vez pior. Dessa vez o deputado Carlos Zaratini (PT/SP) foi barrado ao tentar entrar no 5º Congresso do PT, portando bandeiras estampadas com os mensaleiros José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares de punhos erguidos. Parece que incorporaram a Dilma Rousseff da campanha presidencial, que queria distância dessa turma, em público.

Font: portaldoholanda.com.br

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