O jornal Folha de
São Paulo noticiou hoje que a Funai retirou do ar o post publicado no blog da
entidade em Humaitá pelo coordenador regional, Ivã Bocchini. O post fazia
ilações sobre a causa da morte do cacique Ivam Tenharim. Para a polícia local
Ivam sofreu um acidente de trânsito quando pilotava embriado sua mota pela
Rodovia Transamasonica.
Mas Bocchini
questionou na postagem a versão da polícia fazendo os os índios tenharim
acreditarem que Ivam teria sido vítima de assassinato. Segundo moradores
locais, o texto, retirado do ar, incitou os índios à violência.
O post, que foi parcialmente publicado aqui no Questão Indígena, dizia: "O cacique estava desacordado com inúmeros hematomas e ferimentos na cabeça, no entanto a moto, o capacete e a bagagem estavam quase intactos, levantando suspeitas sobre a verdadeira causa da morte, inicialmente apontada como um acidente de trânsito."
A postagem que estava neste endereço http://crmadeira.wordpress.com/tag/ivan-tenharim/ foi retirada do ar. O que importa muito pouco, uma vez que o Coordenador da Índios Isolados da Funai em Brasília, Carlos Travassos, fez as mesmas ilações no blog de jornalismo parcial indigenista Amazônia Real. Leia Aqui.
Na postagem Travassos afirma que a Funai "trabalha com a suspeita de assassinato para a morte do cacique Ivan Tenharim." Sobre os três homens sem etnia definida desaparecidos na Terra Indígena, Travassos disse ao blog indigenista que "só tem crime, onde tem corpo" e que "não entende" a reação da população contra a Funai.
Enquanto a Funai continua cultivando com eficácia um "apartheid" racial entre índios e brancos no Brasil, forças policiais do Estado começaram o planejamento da operação militar de busca dentro da Terra Indígena com o objetivo de encontrar os três homens sem etnia definida desaparecidos, ou seus corpos. Os policiais fizeram um sobrevoo nas estradas no interior da terra indígena para observar as pontes, uma vez que os índios ameaçaram queimá-las para dificultar as buscas pelos desaparecidos. A operação deve estar em curso neste momento.
De acordo com a Folha de São Paulo, a decisão para que as forças federais realizem a busca foi tomada depois que os moradores de Humaitá queimara vários veículos e a sede da Funai no município. A demora das autoridades em iniciar as buscas na Terra Indígena e o desdem da Funai para os desaparecidos foram o estopim da onda de violência. Ontem, (27), moradores de Apuí (AM), cidade vizinha a Humaitá, queimaram o local utilizado pelos índios da etnia tenharim para a cobrança ilegal de pedágio na rodovia Transamazônica.
A cobrança ilegal de pedágio por parte dos índios no trecho em que a rodovia corta a reserva é fonte de atritos com a população sem etnia. "Nós não queremos mais os pedágios na área indígena, porque quando chega um carro e para, nós ficamos a mercê da vontade dos índios. Se eles tiveram qualquer situação para apresentar contra a gente, a hora oportuna é quando a gente está no carro. Aí, eles podem sequestrar, nos assassinar, nos torturar", declarou um morador de Apuí que não quis se identificar. O pedágio é cobrado ilegalmente desde 2006 com a conivência da Funai e do Ministério Público.
Veja aqui os mapas da Terra Indígena e do local da praça de pedágio
Segundo a Polícia Militar, a segurança no local foi reforçada durante a madrugada e a manhã deste sábado, e não houve registro de novos conflitos. Cerca de 30 homens da Força Nacional, oito policiais federais e seis policiais rodoviários federais permaneceram na região após os conflitos de sexta-feira. A chegada de reforço era aguardada para a tarde de deste sábado. A polícia teme que os três homens sejam encontrados mortos dentro da terra indígena e a população se revolte novamente contra os índios.
Em nota, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) cobra "providências urgentes" sobre o paradeiro dos três homens desaparecidos e pede "mudanças imediatas na condução da política indigenista."
Leia íntegra da nota da CNA.
A Faea (Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas) acusa a Funai de omissão e fala em "fortes suspeitas" de que os índios tenharim teriam "atentado contra a vida de três pessoas."
Entenda os motivos da crise entre índios e não índios em Humaitá
O post, que foi parcialmente publicado aqui no Questão Indígena, dizia: "O cacique estava desacordado com inúmeros hematomas e ferimentos na cabeça, no entanto a moto, o capacete e a bagagem estavam quase intactos, levantando suspeitas sobre a verdadeira causa da morte, inicialmente apontada como um acidente de trânsito."
A postagem que estava neste endereço http://crmadeira.wordpress.com/tag/ivan-tenharim/ foi retirada do ar. O que importa muito pouco, uma vez que o Coordenador da Índios Isolados da Funai em Brasília, Carlos Travassos, fez as mesmas ilações no blog de jornalismo parcial indigenista Amazônia Real. Leia Aqui.
Na postagem Travassos afirma que a Funai "trabalha com a suspeita de assassinato para a morte do cacique Ivan Tenharim." Sobre os três homens sem etnia definida desaparecidos na Terra Indígena, Travassos disse ao blog indigenista que "só tem crime, onde tem corpo" e que "não entende" a reação da população contra a Funai.
Enquanto a Funai continua cultivando com eficácia um "apartheid" racial entre índios e brancos no Brasil, forças policiais do Estado começaram o planejamento da operação militar de busca dentro da Terra Indígena com o objetivo de encontrar os três homens sem etnia definida desaparecidos, ou seus corpos. Os policiais fizeram um sobrevoo nas estradas no interior da terra indígena para observar as pontes, uma vez que os índios ameaçaram queimá-las para dificultar as buscas pelos desaparecidos. A operação deve estar em curso neste momento.
De acordo com a Folha de São Paulo, a decisão para que as forças federais realizem a busca foi tomada depois que os moradores de Humaitá queimara vários veículos e a sede da Funai no município. A demora das autoridades em iniciar as buscas na Terra Indígena e o desdem da Funai para os desaparecidos foram o estopim da onda de violência. Ontem, (27), moradores de Apuí (AM), cidade vizinha a Humaitá, queimaram o local utilizado pelos índios da etnia tenharim para a cobrança ilegal de pedágio na rodovia Transamazônica.
A cobrança ilegal de pedágio por parte dos índios no trecho em que a rodovia corta a reserva é fonte de atritos com a população sem etnia. "Nós não queremos mais os pedágios na área indígena, porque quando chega um carro e para, nós ficamos a mercê da vontade dos índios. Se eles tiveram qualquer situação para apresentar contra a gente, a hora oportuna é quando a gente está no carro. Aí, eles podem sequestrar, nos assassinar, nos torturar", declarou um morador de Apuí que não quis se identificar. O pedágio é cobrado ilegalmente desde 2006 com a conivência da Funai e do Ministério Público.
Veja aqui os mapas da Terra Indígena e do local da praça de pedágio
Segundo a Polícia Militar, a segurança no local foi reforçada durante a madrugada e a manhã deste sábado, e não houve registro de novos conflitos. Cerca de 30 homens da Força Nacional, oito policiais federais e seis policiais rodoviários federais permaneceram na região após os conflitos de sexta-feira. A chegada de reforço era aguardada para a tarde de deste sábado. A polícia teme que os três homens sejam encontrados mortos dentro da terra indígena e a população se revolte novamente contra os índios.
Em nota, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) cobra "providências urgentes" sobre o paradeiro dos três homens desaparecidos e pede "mudanças imediatas na condução da política indigenista."
Leia íntegra da nota da CNA.
A Faea (Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas) acusa a Funai de omissão e fala em "fortes suspeitas" de que os índios tenharim teriam "atentado contra a vida de três pessoas."
Entenda os motivos da crise entre índios e não índios em Humaitá
Não tenho preconseito de raças etinias ou qualquer outra coisa, seres humanos são seres humanos, assassi
ResponderExcluirnos são assassinos, independe de etinia, se fosse o contrario, ja estariam presos com certeza
Já visitei esse lugar de motocicelta
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