Os índios da etnia
jiahui estão se preparando para voltar a viver em isolamento completo, na terra
indígena Tenharim Marmelos, em Humaitá, sul do Amazonas. Vítimas indiretas da
revolta dos brancos, já que são apenas vizinhos dos tenharins, em cuja reserva
três homens desapareceram, eles já voltaram a se alimentar da caça, pesca e produtos da floresta, como
antigamente.
"Nosso povo
não tem nada com isso (o desaparecimento dos três amigos), mas os brancos não
distinguem os índios pela etnia e considera índio tudo igual", disse o
líder Luiz Sérgio Jiahui.
Ele contou que a aldeia do seu povo também foi atacada quando moradores de Santo Antonio do Matupi queimaram os pedágios, no final de dezembro. Crianças e idosos que fugiram para o mato, não quiseram voltar para as casas na aldeia, obrigando os adultos a acompanhá-los. Como a Fundação Nacional do Índio (Funai) também interrompeu a assistência após suas instalações terem sido destruídas, eles passaram a viver de modo tradicional, segundo o líder dos jiahuis. "Nosso povo caça porcos do mato e macacos para comer. Usa também óleo de tucumã com macaxeira e frutos da floresta, como o bongo e a maçã do mato." A pesca voltou a ser praticada com o uso de lanças e flechas.
Os índios socializados, como o próprio Luiz Sérgio, são os que mais sofrem com o isolamento decorrente do conflito. Ele cursa engenharia ambiental na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e teme não poder voltar às aulas. Ele conta que, ao todo, 45 índios universitários estudam em Humaitá, sendo 15 na Ufam e 30 na Universidade Estadual do Estado Amazonas (UEA). "O que mais preocupa é ter de interromper os estudos por uma situação com a qual não temos nada a ver", disse. Na segunda-feira, os índios pediram ao Exército garantia para os estudantes. O pedido foi encaminhado à Funai e aos Ministérios da Educação e da Defesa.
Ele contou que a aldeia do seu povo também foi atacada quando moradores de Santo Antonio do Matupi queimaram os pedágios, no final de dezembro. Crianças e idosos que fugiram para o mato, não quiseram voltar para as casas na aldeia, obrigando os adultos a acompanhá-los. Como a Fundação Nacional do Índio (Funai) também interrompeu a assistência após suas instalações terem sido destruídas, eles passaram a viver de modo tradicional, segundo o líder dos jiahuis. "Nosso povo caça porcos do mato e macacos para comer. Usa também óleo de tucumã com macaxeira e frutos da floresta, como o bongo e a maçã do mato." A pesca voltou a ser praticada com o uso de lanças e flechas.
Os índios socializados, como o próprio Luiz Sérgio, são os que mais sofrem com o isolamento decorrente do conflito. Ele cursa engenharia ambiental na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e teme não poder voltar às aulas. Ele conta que, ao todo, 45 índios universitários estudam em Humaitá, sendo 15 na Ufam e 30 na Universidade Estadual do Estado Amazonas (UEA). "O que mais preocupa é ter de interromper os estudos por uma situação com a qual não temos nada a ver", disse. Na segunda-feira, os índios pediram ao Exército garantia para os estudantes. O pedido foi encaminhado à Funai e aos Ministérios da Educação e da Defesa.
Fonte: www.bonde.com.br
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