Parecer emitido pelo Ministério Público
Federal solicitando conversão de prisão temporária em preventiva foi atendido.
Indígenas são suspeitos de envolvimento na morte de três trabalhadores em
Humaitá, Sul do Amazonas.
ACRITICA.COM
A Justiça Federal
do Amazonas decretou a prisão temporária em prisão preventiva dos cinco índios
tenharim presos por suspeita de envolvimento na morte de três trabalhadores na
aldeia Tenharim-Marmelos, no município de Humaitá (a 137 quilômetros de
Manaus), Sul do Amazonas.
A prisão
temporária, expedida no último dia 28 de fevereiro, foi divulgada nesta
segunda-feira (31) pelo site Amazônia Real.
Na última
sexta-feira (28), após o Ministério
Público Federal (MPF) reanalisar processo da Polícia Federal de Rondônia sobre
o caso, o órgão se
manifestou pela manutenção das prisões em preventiva. A assessoria do órgão e a
Justiça Federal não informaram quais motivos levaram a conversão.
O parecer foi
emitido pela procuradora do MPF Juliana câmara, o qual foi atendido pelo juiz
Márcio André Lopes Cavalcante, responsável pela 2ª Vara Federal, conforme
informações do Ministério Público.
Gilvan Tenharim,
Gilson Tenharim, Domiceno Tenharim, Valdinar Tenharim e Simeão Tenharim estão
presos desde o dia 30 de janeiro no Centro de Ressocialização do Vale do
Guaporé, em Porto Velho (RO).
No dia 27 de
fevereiro, os índios tiveram a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias,
prazo máximo que pode durar este regime de reclusão. Após a conclusão do
inquérito, o delegado Alexandre Alves da Polícia Federal de Rondônia solicitou
que os mesmos ficassem detidos em prisão preventiva, analisado em seguida pelo
MPF.
Corpos
Os corpos dos
três homens
foram encontrados no dia 3 de fevereiro na aldeia indígena Tenharim-Marmelos,
no município de Humaitá (a 137 quilômetros de Manaus). Os homens estavam
desaparecidos desde o dia 16 de dezembro quando viajavam de carro pela rodovia
Transamazônica. Na ocasião, os cadáveres foram encaminhados para o Instituto
Médico Legal (IML) de Porto Velho, sendo enterrados nas cidades onde vivem os
parentes.
Prisões
As prisões
dos cinco índios
ocorreram durante a grande operação força-tarefa no dia 30 de janeiro, que
contou com apoio de helicópteros e a presença do superintendente da PF de
Rondônia, na região da aldeia Tracuá, na reserva indígena Tenharim-Marmelos, em
Manicoré, no Amazonas. As prisões foram o resultado de uma série de depoimentos
coletados pela força-tarefa com índios Tenharim e Jiahui para elucidar o crime.
Fonte: acritica.uol.com.br
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