Por: Chaguinha de Humaitá
Humaitá (AM) - O acusado de ter cometido o assassinato de “Nardélio Gomes” que era o presidente da Associação dos Produtores Rurais e Pecuarista do Matupí em Humaitá, no dia 30 de novembro, Paulo Sérgio Teixeira Fidelis que estava foragido da polícia, se apresentou na manhã deste domingo (11) na 8ª DRPC acompanhado de seu advogado Jesus Ferraz Ribeiro.
Paulo Sérgio Teixeira Fidelis, estava foragido desde o dia do assassinato, ocorrido em 30 de novembro deste ano em Humaitá.
O autor dos disparos que ceifou a vida de Nardélio Gomes,ficará detido na delegacia até ser ouvido pelo delegado Teotônio Pereira Rego que vai interrogá-lo nesta manha de segunda-feira (12).
Nardélio Delmiro Gomes era considerado um dos principais líderes rurais do sul do Amazonas. Ele era morador do distrito de Santo Antônio do Matupi, no KM-180 da rodovia Transamazônica.
Segundo testemunhas, o líder rural foi assassinado nas proximidades de um restaurante bastante conhecido em Humaitá. O motivo do desentendimento entre a vítima e o assassino é segundo testemunhas,em face a causa trabalhista movida por Paulo Sergio Teixeira Fidelis contra Nardélio Gomes, o assassino alegava que, Nardélio não havia pago os serviços realizados na Arena de Rodeio de Matupí. Segundo informações não oficiais, Nardélio não havia recebido o repasse do governo do estado, até a data de seu assassinato, portanto ficando o mesmo impedido de cumprir o pagamento integral pelos serviços realizados por “Paulo Sergio” e seus funcionários, que pressionavam por recebimento dos serviços realizados. O verdadeiro motivo será conhecido nesta manhã de segunda-feira, porém tudo indica que a morosidade e a burocracia em repassar o recurso para a festa de peão, por parte do governo do estado, podem ter contribuído para o assassinato de “Nardélio Gomes”, que era conhecido como um senhor severo em seus serviços porém correto em seus acertos de contas.
Nardélio Gomes foi o articulador da reunião entre os representantes do distrito com o governador Omar Aziz, no dia 14 de novembro, para tentar solucionar os problemas fundiários no local.
No dia 30 de novembro momentos antes de ser assassinado “Nardélio Gomes” mateve contato com o secretário da SEPROR cobrando o repasse do governo que até aquela data não havia recebido o valor combinado.
Fotos: Repórter Cobra
Fonte: acriticadehumaita
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