O deputado estadual Cabo Maciel (PR) utilizou a
tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para apresentar denúncias
recebidas de policiais militares que estão trabalhando em torno de 30 dias e
recebendo apenas dez no mês, sistema esse de pagamento que, segundo ele,
estaria prejudicando grande parte desses policiais militares deslocados para o
interior do Estado.
Prejudicial sim, disse Maciel, uma vez que só recebem cerca de 33% sobre o valor bruto que consta no recibo, ou seja, se um policial militar vai para o interior consta no recibo de pagamento que ele recebeu 30 diárias, mas somente lhes são depositados 10 diárias, um absurdo que deve ser apurado e os envolvidos punidos.
O deputado Cabo Maciel apresentou dois áudios onde comprova a denúncia feita semana passada referente ao tratamento desumano e descortês por parte do comandante do 4° Batalhão de Policiamento de Humaitá - BPM (a 590 km de Manaus), major PM Luzeiro, contra os policiais militares desse município. “No áudio ele afirma que a instituição Polícia Militar não tem dinheiro para pagar diária ou então vai ter que transferir pessoal, além de ofendê-los com palavras de baixo calão”, denunciou.
De acordo com Maciel esse áudio foi gravado em um auditório onde, o major reuniu com os militares em sua maioria pais de famílias utilizando essas palavras e ameaçando-os de transferência porque a informação que ele tem é a de que o Estado tem apenas R$ 300 mil para ser utilizado no pagamento de diárias. “Os policiais são ameaçados na formatura, além de criar uma guerra contra os policiais universitários para que se adéquem à escala de serviços com a da faculdade. A perseguição é tanta que ele transfere o policial por determinados dias a outro município para que falte às aulas na faculdade, afirmando que ele nunca estudou e que estudo não leva ninguém para frente, prejudicando a categoria numa falta de respeito aos policiais e famílias”, denunciou revoltado Maciel.
Em vista dessa situação, Maciel pediu do Comando-Geral da PM a retirada do major Luzeiro do comando do Batalhão por conduta irregular contra esses profissionais “que estão lá para dar segurança ao povo e não serem maltratados por seu comandante”.
Fonte: www.blogdafloresta.com.br
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