O juiz da 5ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho
de Manaus (AM), determinou a imediata reintegração do pastor Samuel Câmara
(foto) aos quadros da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB)
A Justiça do Amazonas emitiu decisão favorável ao
pastor Samuel Câmara e suspendeu a decisão de expulsão do mesmo da Convenção
Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
No último mês de maio, após a reeleição da
diretoria comandada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, a CGADB optou
por expulsar o pastor Câmara, que havia disputado a eleição para a presidência
da entidade durante a 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), no mês de abril.
O processo disciplinar que resultou no desligamento
de Câmara havia sido aberto pelo Conselho de Ética e Disciplina da CGADB sob
acusação de que o pastor teria tumultuado a reunião da Assembleia Geral
Extraordinária (AGE), realizada pela entidade ano passado, no Estado das
Alagoas. Segundo o estatuto da CGADB, isso configuraria quebra de decoro, que é
passível de expulsão.
À época, Samuel Câmara se pronunciou sobre a
decisão e classificou a postura da CGADB como “rito sumário como nas piores
ditaduras”.
O juiz José Renier da Silva Guimarães afirmou em
sua decisão que “deferiu o pedido de antecipação da tutela, determinando ao
requerido a imediata suspensão dos efeitos decorrentes da decisão que desligou
o autor dos quadros de pastores da Convenção Geral das Assembléias de Deus –
CGADB, nos autos do Processo Ético Disciplinar nº 036/12 e todos os seus
apensos, com sua imediata reintegração aos quadros da entidade”.
O magistrado também definiu multa diária no valor
de R$ 20 mil caso a decisão não seja cumprida após a notificação.
O juiz José Renier expediu nesta quinta-feira (27),
carta precatória ao juiz da comarca do Rio de Janeiro para que a CGADB seja
citada da decisão.
Processo nº 0615568-65.2013.8.04.0001 (www.tjam.jus.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário