Os trabalhadores
reivindicam o desconto e a falta do depósito do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de
outros benefícios
BRUNA SOUZA
Rodoviários da empresa de ônibus Global Green,
responsável também pela frota articulada de Manaus, cruzaram os braços na manhã
desta segunda-feira (1º), afetando o transporte da população da cidade com mais
de trezentos veículos parados na Bola do São José, na Zona Leste.
Os
trabalhadores reivindicam o desconto e a falta do depósito do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
além de outros benefícios.
O trânsito nas proximidades do Terminal de ônibus
(T5) está prejudicado, tanto no sentindo Coroado como no Distrito Industrial. A
empresa Global Green é responsável pelas linhas 600, 676, 650, 651, 652, 015,
080, entre outras.
Usuários de todas as zonas da cidade são
prejudicados. De acordo com o assessor jurídico do Sindicato das Empresas
de Transporte de Manaus (Sinetram), Fernando Borges, a paralisação é
irregular.
Populares, que estavam em ônibus de outras empresas
e que ficaram presos no trânsito na proximidade do T5, aproveitaram para
reivindicar melhorias no transporte coletivo de Manaus. Até o momento, alguns
manifestantes jogaram pedras em coletivos estacionados próximo ao Complexo
Viário do São José e colocaram fogo em pedaços de madeira.
Mais de 30 ônibus foram destruídos. Um ônibus foi
depredado e outro, que fazia a linha 352 foi queimado em cima do complexo
viário do São José. Policiais já montaram uma barreira de contenção para
impedir novas investidas dos manifestantes mais exaltados.
Segundo informações do Tenente Coronel Fabiano Bó,
cerca de 400 manifestantes estão no local. Mais de dez ônibus da empresa foram
quebrados. Durante a confusão, uma cobradora de ônibus desmaiou e foi
socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu. Dois homens
foram presos por invadirem a sede da empresa, roubar e furtar.
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